quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mini currículo de Sérgio Cabral

Avelino Ferreira postou em seu blog chapa branca o currículo sintético de Arnaldo e Garotinho. Publicamos aqui, então, o do principal oponente de Garotinho, Sérgio Cabral, também sintetizando o que está lá, na Wikipedia. Abaixo, a vida política de Cabral a partir de governador, que é o que interessa no momento.

Em 29 de outubro de 2006, com apoio dos ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho, foi eleito, em segundo turno, governador do Rio de Janeiro pelo PMDB, em chapa com Luís Fernando de Sousa, com 5.129.064 votos (68% dos votos válidos em todo o Estado), derrotando Denise Frossard do PPS que obteve 32% dos votos válidos.
Foi empossado governador do estado do Rio de Janeiro em 1 de janeiro de 2007.
O seu governo também conseguiu colocar as finanças em dia e fazer do Rio de Janeiro o primeiro estado brasileiro a receber o "grau de investimento", atestado pela agência de risco Standard & Poor’s, a mais importante do mercado financeiro mundial. O resultado só foi possível após um severo ajuste fiscal e a adoção de modernas técnicas de gestão, como a implementação do pregão eletrônico.
Durante seu mandato como presidente da ALERJ, nomeou para seu gabinete, a esposa do fiscal do governo do estado Silvana Dionízio Silveirinha Corrêa, que ficou conhecido por Silveirinha. Rodrigo Silveirinha Corrêa, suspeito de comandar um esquema de corrupção na Secretaria de Estado da Fazenda no governo Garotinho, conhecido como Propinoduto. Porém, a contratação de Silvana durou apenas um dia, e o próprio voltou atrás, afirmando ter sido um erro de seus funcionários.
Em 1998, o então deputado Sérgio Cabral foi denunciado pelo então governador Marcelo Alencar, junto ao Ministério Público Estadual, por improbidade administrativa (adquirir bens, no exercício do mandato, incompatíveis com o patrimônio ou a renda do agente público) cometida na compra de uma mansão no condomínio Portobello em Angra dos Reis. Posteriormente, essa investigação foi arquivada pelo subprocurador-geral de Justiça Elio Fischberg, em 1999. Em 1998, tinha declarado como patrimônio de R$ 827,8 mil.
Cabral foi citado pelo então deputado federal André Luiz (PMDB –RJ), cassado por tentar extorquir R$ 4 milhões do empresário de jogos Carlinhos Cachoeira para tirar seu nome da CPI da LOTERJ. André disse a seguinte frase: Nós formamos um grupo só, Sérgio Cabral, Picciani, eu, Calazans e Paulo Melo. As gravações publicadas pela revista Veja, foram confirmadas pelo perito Ricardo Molina.. Depois, Cabral repudiou a menção de seu nome por André Luiz.
Sérgio Cabral Filho, em 2004, fez um requerimento pedindo voto de aplauso do Senado ao Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, José Milton Rodrigues e ao Delegado Regional Executivo, Roberto Prel, pelo sucesso das operações da Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro. Roberto Prel era dado por muitos como certo para ser Secretário de Segurança em um eventual governo Sérgio Cabral. Mais tarde, as duas indicações de Cabral, foram presos pela operação denominada Operação Cerol, acusados de cobrar propina para proteger sonegadores de impostos. Em 2006, com a impossibilidade de se candidatar para um novo mandato à frente do estado do Rio, o casal Garotinho decide apoiar Sérgio Cabral Filho.
Em 2009, um levantamento da mesa diretora do Senado, mostrou que Cabral havia faltado a um terço das votações desde 2003, num total de 178 faltas.
Até setembro de 2007, a média era de 1 a cada 5 dias fora do Brasil,[31] totalizando uma ausência de 62 dias neste ano, sendo duas semanas de férias, na França e na ilhas Saint-Barth, no Caribe. No mês de abril chegou a permanecer mais tempo fora do país do que no Rio de Janeiro, Estado que governa.

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